Oração do dia 16/01
Deus eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra, escutai com bondade as preces do vosso povo e dai ao nosso tempo a vossa paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ofício das Leituras – Liturgia das horas
Segunda Leitura
Da Carta aos Coríntios, de São Clemente I, papa
(Nn.49-50: Funk 1,123-125) (Séc.I)
Quem poderá falar sobre o vínculo da caridade de Deus?
Quem tem a caridade em Cristo, que cumpra os mandamentos de Cristo! Quem poderá
descrever o laço da caridade de Deus? Quem conseguirá discorrer sobre a perfeição de
sua beleza? É indizível a profundeza a que nos leva a caridade, nossa união com Deus.
A caridade cobre uma multidão de pecados, a caridade tudo suporta,tudo tolera com
paciência. Não há nada de sórdido nem de soberbo na caridade. A caridade não tolera a
divisão, não provoca revolta. A caridade tudo faz na concórdia. Na caridade todos os
eleitos de Deus são perfeitos. Sem a caridade nada é aceito por Deus. Na caridade Deus
nos assumiu para si. Pela caridade que tem para conosco, nosso Senhor Jesus Cristo,
obediente à vontade divina, por nós entregou o seu sangue, a sua carne, por nossa carne,
a sua alma, por nossa alma.
Bem vedes, caríssimos, como é grande e admirável a caridade e impossível descrever
toda a sua perfeição. Quem merecerá ser encontrado nela, a não ser aqueles que Deus
quiser tornar dignos? Oremos, pois, e peçamos-lhe misericórdia, a fim de estarmos na
caridade, sem culpa e sem qualquer interesse puramente humano. Passaram todas as
gerações desde Adão até a presente. Mas aqueles que, pela graça de Deus, atingiram a
perfeição da caridade, alcançam um lugar sagrado e serão manifestados na vinda do
reino de Cristo. Porque está escrito: Entrai por um pouco de tempo em vossos
aposentos, até que passe minha cólera e meu furor; e lembrar-me-ei dos dias bons e
erguer-vos-ei de vossos sepulcros.
Caríssimos, se cumprirmos os preceitos do Senhor na concórdia e na caridade somos
muito felizes, porque por elas nossos pecados serão perdoados. Como está escrito: Feliz
aquele cuja iniqüidade foi perdoada, cujo pecado foi absolvido. Feliz o homem a quem
o Senhor não argúi de falta, e em cujos lábios não há engano. A proclamação desta
felicidade atinge os que, por Jesus Cristo, nosso Senhor, são eleitos de Deus; a quem
seja a glória pelos séculos semfim. Amém.
Fonte: Liturgia das Horas.
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