Oração do dia 16/02
Evangelho do dia comentado
16 de fevereiro de 2019
Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Marcos 8,1-10
Aleluia, aleluia, aleluia.
O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
8 1 Naqueles dias, como fosse novamente numerosa a multidão, enão tivessem o que comer, Jesus convocou os discípulos e lhes disse:
2 “Tenho compaixão deste povo. Já há três dias perseveram comigo e não têm o que comer.
3 Se os despedir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de longe”.
4 Seus discípulos responderam-lhe: “Como poderá alguém fartá-los de pão aqui no deserto?”
5 Mas ele perguntou-lhes: “Quantos pães tendes?” “Sete”, responderam.
6 Mandou então que o povo se assentasse no chão. Tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e entregou-os a seus discípulos, para que os distribuíssem e eles os distribuíram ao povo.
7 Tinham também alguns peixinhos. Ele os abençoou e mandou também distribuí-los.
8 Comeram e ficaram fartos, e dos pedaços que sobraram levantaram sete cestos.
9 Ora, os que comeram eram cerca de quatro mil pessoas. Em seguida, Jesus os despediu.
10 E embarcando depois com seus discípulos, foi para o território de Dalmanuta.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
SOLIDARIEDADE: A ÚNICA SOLUÇÃO
O contexto da multiplicação dos pães é repleto de dificuldades, sem solução aparente. O número de pessoas é imenso: aproximadamente, quatro mil, o lugar em que se encontravam era deserto. Ao longo de três dias, todo aquele povo estivera à escuta do Mestre. Era hora de voltar para casa. Contudo, poderiam desfalecer pelo caminho, pois a fome se abatia sobre todos. Pôr-se a caminho, nestas condições, seria arriscado, pois poderiam morrer, uma vez que tinham vindo de lugares distantes. Que fazer? Seria impossível providenciar comida para tanta gente, num lugar tão ermo.
Então, estavam todos fadados à morte? Não! A solução encontrada por Jesus passava pelo caminho da solidariedade. Naquelas circunstâncias críticas, ainda foi possível achar alguém que trazia consigo sete pães e alguns peixinhos. Confrontado como o número de gente a ser saciada e a grande fome do povo, isto seria o mesmo que nada.
Uma vez que o dono daquela pequena porção de alimento predispôs-se a colocá-la a serviço de todos, Jesus pode realizar o milagre. E o fez, desafiando cada pessoa a solidarizar-se com o seu próximo faminto. Quem recebia um bocado, deveria ter a mesma solidariedade manifestada por quem, no início, oferecera seus sete pães e os peixinhos.
O fato de terem todos comido à saciedade e ainda ter sobrado sete cestos foi uma prova inequívoca de que o ensinamento do Mestre havia lançado raízes no coração daquela gente.
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