Oração do dia 14/12 – São João da Cruz
- By: Paróquia Imaculado Coração de Maria
- Posted on: 14/12/2020
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Evangelho do dia comentado
14 de dezembro de 2020 – São João da Cruz
Ó Deus, que inspirastes ao presbítero são João da Cruz extraordinário amor pelo Cristo e total desapego de si mesmo, fazei que, imitando sempre o seu exemplo, cheguemos à contemplação da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Mateus 21,23-27
Aleluia, aleluia, aleluia.
Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade e a vossa salvação nos concedei! (Sl 84,8)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 21 23 dirigiu-se Jesus ao templo. E, enquanto ensinava, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se e perguntaram-lhe: “Com que direito fazes isso? Quem te deu esta autoridade?”
24 Respondeu-lhes Jesus: “Eu vos proporei também uma questão. Se responderdes, eu vos direi com que direito o faço.
25 Donde procedia o batismo de João: do céu ou dos homens?” Ora, eles raciocinavam entre si: “Se respondermos: ‘Do céu’, ele nos dirá: ‘Por que não crestes nele?’
26 E se dissermos: ‘Dos homens’, é de temer-se a multidão, porque todo o mundo considera João como profeta”.
27 Responderam a Jesus: “Não sabemos”. “Pois eu tampouco vos digo”, retorquiu Jesus, “com que direito faço estas coisas”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho:
AMEAÇADOS PELO MESSIAS
Os sumos sacerdotes e anciãos do povo, que se aproximaram de Jesus para inquirir com que autoridade ele agia, pertenciam à facção dos saduceus. Este partido era, em sua maioria, formado pela elite religiosa e civil de Jerusalém, privilegiada pelo sistema excludente que se implantara em Israel. Para garantir seus privilégios, os saduceus contavam com o apoio dos romanos que dominavam toda a Palestina. Sua concepção religiosa conservadora levava-os a rejeitar qualquer mudança, por significar perigo para eles.
A popularidade de Jesus deixava-os incomodados. Temiam que este liderasse uma revolta para usurpar-lhes o poder. Temiam, igualmente, uma reação dos romanos diante de uma rebelião popular. Temiam, enfim, pelos destinos da religião entregue nas mãos de um revolucionário. Por isso, julgaram por bem verificar quais seriam as reais intenções de Jesus.
Importava-lhes saber que espécie de autoridade ele se atribuía a si mesmo, como se identificava: como messias religioso, guerrilheiro político, ativista social, e qual seria a origem do poder que se autoconferia. No fundo, queriam saber se Jesus era, de fato, um concorrente deles, ou alguém inofensivo.
Como os antigos profetas, o Mestre não tinha respaldo de instituição alguma. Sua atuação decorria da consciência de ter sido enviado diretamente por Deus, fonte de sua autoridade. Mas, como convencer disto os seus adversários?
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