Oração do dia 13/07
- By: Paróquia Imaculado Coração de Maria
- Posted on: 12/07/2022
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Evangelho do dia comentado
13 de julho de 2022
Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno desse nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Mateus 11, 25-27
Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
11 25 Por aquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: “Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos.
26 Sim, Pai, eu te bendigo, porque assim foi do teu agrado.
27 Todas as coisas me foram dadas por meu Pai; ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-lo”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho:
OS SÁBIOS E OS PEQUENINOS
A indignação de Jesus pela má vontade de alguns era compensada com a alegria de constatar a aceitação de seu testemunho por parte de outros. Enquanto os pequeninos davam mostras evidentes de estarem captando o que lhes estava sendo revelado, os sábios e doutos iam na direção contrária, alimentando contra Jesus um ódio sem limites.
Os que se tinham por sábios e doutos eram os mestres da Lei e os fariseus. Seus conhecimentos a respeito das Escrituras e seu “modo exemplar” de praticar os mandamentos levavam-nos a se considerar superiores aos demais. Seu desprezo por Jesus era evidente. Julgavam-no incapacitado para a tarefa de mestre, por lhe faltar a devida preparação. Era um mestre improvisado e sem gabarito. Logo, merecedor de desprezo.
No polo oposto, estavam os pequeninos. Estes também eram objeto do desprezo por parte dos sábios e entendidos, que os chamavam, pejorativamente, de “povo da terra”. Marginalizados pelas estruturas religiosas, iam em busca de quem os acolhesse, e ouviam quem lhes parecia ser o melhor.
O encontro com Jesus dava-se nestas circunstâncias de marginalização. E a capacidade de compreender o que lhes era revelado resultava de sua busca sincera e despretensiosa da Palavra de Deus. Suas mentalidades eram menos estruturadas, portanto, suficientemente flexíveis para acolher a revelação que o Pai lhes fazia, por meio do testemunho de Jesus.
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