Oração do dia 12/12 – Nossa Senhora de Guadalupe
Evangelho do dia comentado
12 de dezembro de 2019 – Dia de Nossa Senhora de Guadalupe – Padroeira da América Latina
Ó Deus, que nos destes a santa virgem Maria para amparar-nos como mãe solícita, concedei aos povos da América Latina, que hoje se alegram com sua proteção, crescer constantemente na fé e alcançar o desejado progresso no caminho da justiça e da paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Lucas 1,39-47
Aleluia, aleluia, aleluia.
Maria, alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor é contigo; és bendita entre todas as mulheres da terra! (Lc 1,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
1 39Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá.
40Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
41Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42E exclamou em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
43Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?
44Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.
45Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!”
46E Maria disse: “Minha alma glorifica ao Senhor,
47meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador”.
Comentário do Evangelho:
A GLORIFICAÇÃO DE MARIA
A festa da assunção de Nossa Senhora leva-nos a repensar todo o seu peregrinar neste nosso mundo, pois se trata de celebrar o desfecho de sua caminhada. O fim da existência terrena de Maria consistiu na plenificação de todos os seus anseios de mulher de fé e disponível para servir. A expressão “repleta de graça”, dita pelo anjo, encontrou sua expressão consumada na exaltação dela junto de Deus.
A estreita conexão entre a existência terrena de Maria e a sua sorte eterna foi percebida desde cedo pela comunidade cristã, apesar de a Bíblia não contar os detalhes de sua vida e de sua morte. A comunidade deu-se conta de que Deus assumiu e transformou toda a sua história, suas ações e seu corpo.
O relato evangélico é um pequeno retrato de Maria. Sua condição de mãe do Messias, o “Senhor” esperado pelo povo, proveio da profunda comunhão com Deus e da disponibilidade total em fazer-se sua servidora. Expressou sua fé no canto de louvor – o Magnificat –, no qual proclamou as maravilhas do Deus e as grandezas de seus feitos em favor dos fracos e pequeninos.
A comunhão com Deus desdobrava-se, na vida de Maria, na sua disponibilidade a servir o próximo. A ajuda prestada à prima Isabel é uma pequena amostra do que era a Mãe de Deus no seu dia-a-dia.
Assunta ao céu, Maria experimentou, em plenitude, a comunhão vivida na Terra.
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