Oração do dia 08/11
Evangelho do dia comentado
08 de novembro de 2018
Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Lucas 15,1-10
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
15 1 Aproximavam-se de Jesus os publicanos e os pecadores para ouvi-lo.
2 Os fariseus e os escribas murmuravam: “Este homem recebe e come com pessoas de má vida!”
3 Então lhes propôs a seguinte parábola:
4 “Quem de vós que, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?
5 E depois de encontrá-la, a põe nos ombros, cheio de júbilo,
6 e, voltando para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: ‘Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido’.
7 Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
8 Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma delas, não acende a lâmpada, varre a casa e a busca diligentemente, até encontrá-la?
9 E tendo-a encontrado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: ‘Regozijai-vos comigo, achei a dracma que tinha perdido’.
10 Digo-vos que haverá júbilo entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrependa”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A ALEGRIA DE DEUS
Os rigorosos fariseus e mestres da Lei esperavam de Jesus um tratamento duro para com os pecadores. Por isso, não viam com bons olhos a misericórdia que lhes era dispensada. Jesus acolhia os pecadores e comia com eles, com toda naturalidade, sem se importar com os preconceitos de que eram vítimas. Afinal, fora enviado para salvá-los dos seus pecados.
A diferença entre a atitude de Jesus e a de seus adversários estava na maneira como cada qual via a imagem de Deus. Para estes últimos, essa imagem centrava-se na Lei. Portanto, um Deus legalista que se alegrava em ver as pessoas submissas a seus ditames rígidos e que marginalizava quem ousasse desrespeitá-los. Um Deus que cindia a humanidade em dois blocos: o bloco dos bons, correspondente aos praticantes da Lei, e o bloco dos maus, correspondente aos pecadores. Os primeiros eram dignos de elogios e salvação, os outros, dignos de censura e de condenação.
A teologia de Jesus era bem diferente. Para ele, Deus era o Pai misericordioso, cujo amor destina-se, em primeiro lugar, aos pecadores e marginalizados. Sua alegria não consiste em condená-los, e sim em vê-los convertidos, reencontrando o bom caminho. Os bons e santos, basta que continuem firmes no caminho da fidelidade. Quanto aos pecadores, o Pai vai ao encontro deles e fica feliz quando os reencontra.
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