Oração do dia 06/02 – São Paulo Miki e seus Companheiros
Evangelho do dia comentado
06 de fevereiro de 2020 – São Paulo Miki e seus Companheiros Mártires
Ó Deus, força dos santos, que em Nagasaki chamastes à verdadeira vida são Paulo Miki e seus companheiros pelo martírio da cruz, concedei-nos, por sua intercessão, perseverar até a morte na fé que professamos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Marcos 6,7-13
Aleluia, aleluia, aleluia.
Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o reino de Deus está chegado! (Mc 1,15)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
6 7 Então, Jesus chamou os Doze e começou a enviá-los, dois a dois; e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos.
8 Ordenou-lhes que não levassem coisa alguma para o caminho, senão somente um bordão; nem pão, nem mochila, nem dinheiro no cinto;
9 como calçado, unicamente sandálias, e que se não revestissem de duas túnicas.
10 E disse-lhes: “Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela, até vos retirardes dali.
11 Se em algum lugar não vos receberem nem vos escutarem, saí dali e sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra ele”.
12 Eles partiram e pregaram a penitência.
13 Expeliam numerosos demônios, ungiam com óleo a muitos enfermos e os curavam.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho:
PREGAR NA POBREZA
Quando Jesus enviou seus discípulos para anunciar o evangelho do Reino, ordenou-lhe pregar na pobreza. Só lhes foi permitido levar um simples bastão, talvez para se protegerem de animais ferozes, e calçar sandálias, por causa das longas caminhadas. Tudo mais se reduzia às roupas do corpo. Por que tanto rigor da parte de Jesus?
Agindo assim, os apóstolos não corriam o risco de atrair gente por motivos alheios à proposta do Reino. Seria inútil recorrer aos apóstolos esperando encontrar o que não fosse estritamente a palavra de Deus e seu apelo de conversão. Por outro lado, os apóstolos ficavam livres da tentação de atrair discípulos para si mesmos, esquecendo de que sua missão era a de fazer discípulos para o Senhor. Os apóstolos, pregando na pobreza, eram forçados a se entregarem totalmente à providência de Deus. Ela não haveria de permitir que lhes faltasse pão, nem o necessário para a sobrevivência. Esta dependência da caridade alheia, porém, não podia por em questão a gratuidade do ministério dos apóstolos. Esses não pregavam, com espírito venal, pensando em tirar partido e obter proveitos. E, sim, desempenhavam sua função de maneira desinteressada, deixando à providência a questão do próprio sustento.
Apesar de sua opção pelo despojamento, os discípulos deveriam manter no horizonte a possibilidade de serem rejeitados. Nem por isso estariam dispensados da missão.
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