Oração do dia 03/08

Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Ofício das Leituras – Liturgia das horas

Segunda Leitura
Das Catequeses de São Cirilo de Jerusalém, bispo

(Cat. 18,26-29: PG33,1047-1050) (Séc.IV)

A Igreja, esposa de Cristo

Igreja “Católica”: é o nome próprio desta santa Mãe de todos nós. É também a Esposa
de nosso Senhor Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus. Com efeito, está escrito: Assim
como Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela, e o que se segue. Ela
também manifesta em si a figura e a imitação da Jerusalém do alto, que é livre e mãe de
todos nós. Sendo antes estéril, é agora mãe de numerosa prole.

Repudiada a primeira, na segunda, isto é, na Igreja católica, Deus, no dizer de Paulo,
estabeleceu em primeiro lugar os apóstolos, em segundo os profetas, em terceiro os
doutores, depois o poder dos milagres, os dons de curar, de assistir, de governar, as
diversidades das línguas, e toda outra virtude, quero dizer, a sabedoria e a inteligência,
a temperança e a justiça, a misericórdia e a bondade, a insuperável paciência nas
perseguições.

Ela, a Igreja, pelas armas da justiça à direita e à esquerda, na glória e no opróbrio,
primeiro nas perseguições e angústias, coroou os santos mártires com coroas de variadas
e múltiplas flores entrelaçadas com a paciência; agora, em tempos de paz, pela graça de
Deus, recebe dos reis, dos homens ilustres e de todo gênero humano as honras devidas.
Os reis, existentes em todo lugar, têm seu poder determinado pelos limites de seu reino.
Unicamente a Santa Igreja Católica possui irrestrita autoridade em todo o orbe da terra:
Pôs Deus a paz por seus confins, como está escrito.

Instruídos com os preceitos e modo de viver nesta Santa Igreja Católica, possuiremos o
reino dos céus e receberemos por herança a vida eterna. Por este motivo, agüentamos
absolutamente tudo para a alcançarmos de Deus. Nossa meta proposta não é nada
insignificante: a posse da vida eterna, esta é a nossa luta. Por isso na profissão de fé,
após termos dito: Na ressurreição da carne, isto é, dos mortos, já explicada,
aprendamos a crer: E na vida eterna, que é a nossa batalha de cristãos.

Portanto, a vida em sua realidade e verdade é o Pai, que, pelo Filho no Espírito Santo,
derama qual fonte os dons celestes sobre nós, e por sua benignidade também a nós,
homens, nos foram firmemente prometidos os bens da vida eterna.

Fonte: Liturgia das Horas.

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Paróquia Imaculado Coração de Maria

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