Oração do dia 03/06
- By: Paróquia Imaculado Coração de Maria
- Posted on: 31/05/2022
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Evangelho do dia comentado
03 de junho de 2022
Ó Deus, pela glorificação de Cristo e pela iluminação do Espírito Santo, abristes para nós as portas da vida eterna. Fazei que, participando de tão grandes bens, nos tornemos mais dedicados ao vosso serviço e cresçamos constantemente na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
João 21,15-19
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito Santo, o paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado (Jo 14,26).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
21 15 Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?” Respondeu ele: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta os meus cordeiros”.
16 Perguntou-lhe outra vez: “Simão, filho de João, amas-me?” Respondeu-lhe: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta os meus cordeiros”.
17 Perguntou-lhe pela terceira vez: “Simão, filho de João, amas-me?” Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: “Amas-me?”, e respondeu-lhe: “Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas.
18 Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”.
19 Por estas palavras, ele indicava o gênero de morte com que havia de glorificar a Deus. E depois de assim ter falado, acrescentou: Segue-me!
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho:
TU ME AMAS?
Todo cristão deveria se defrontar com a tríplice pergunta que o Ressuscitado dirigiu a Pedro. Ela é bem precisa: “Tu me amas?”, e não pode ser respondida com evasivas ou sem convicção. É sim ou não, com as respectivas consequências, tanto em termos pessoais – conversão interna -, quanto em termos sociais – testemunho público e seus riscos.
A melhor maneira de expressar nosso amor a Jesus é amar o próximo. E o ápice deste amor está em não poupar nada de si, quando se trata de servir, como fez Jesus.
Portanto, a pergunta do Ressuscitado poderia ser respondida assim: “Tu sabes que eu nutro profundo amor pelo meu próximo; podes ver como minha vida é toda vivida como doação; podes, igualmente, verificar como minha existência é tecida de gestos concretos de oblação. Esta é a prova de que, realmente, eu teu amo”.
O Mestre não pode confiar no discípulo, cujo amor não é entranhado. Por isso, antes de confiar a Pedro a missão de presidir a comunidade dos cristãos, quis se assegurar do seu amor. Este procedimento de Jesus é plenamente acertado. O exercício do ministério, na Igreja, pressupõe o amor que ele exigiu de Pedro, quando lhe confiou a missão de conduzir o seu rebanho. Arrisca-se a descambar para a tirania a liderança de quem se põe à frente da Igreja sem amar, autenticamente, a Jesus.
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