Claret Contigo – 31 de agosto
- By: Paróquia Imaculado Coração de Maria
- Posted on: 31/08/2020
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Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador
31 de agosto de 2020
“Em todos os acontecimentos desagradáveis, dolorosos e humilhantes, sempre penso que vêm assim de Deus, para o meu bem e assim procuro, no momento que caio na conta, dirigir-me a Deus em silêncio e com resignação à sua santíssima vontade, porque me lembro de que o Senhor disse que nem um cabelo da cabeça cairá sem a vontade do Pai celeste, que tanto me ama” (Aut 420).
CONFIANÇA MESMO NO MEIO DAS CONTRARIEDADES
Um psicólogo notável, contemplando um retrato do Padre Claret em sua época de confessor real (1857-1868), percebe nos seus lábios sinais de profundo sofrimento. Claret confessa que “a divina Providência sempre velou sobre mim de um modo particular” (Aut 7), mas realmente, vista exteriormente, a vida de Claret é uma cadeia ininterrupta de fracassos. De jovem, em Barcelona, um amigo o trai e uma mulher tenta seduzi-lo (Aut 72-73). Sendo pároco da sua cidade natal (1835-1839), alguns conterrâneos tentaram fazer sua vida impossível, molestando inclusive seu pai (EC I, pp. 76 y 80). Quando vive a grande satisfação de ver em andamento a Congregação de Missionários, lançam sobre seus ombros o arcebispado de Santiago de Cuba (Aut 491), cuja etapa final é especialmente dura: problemas com as autoridades, e um grande atentado em Holguín. As propriedades rurais que o acolhem são incendiadas. (EC I, p. 1185).
A época de Madri é um martírio quase contínuo; durante os primeiros meses vive na dúvida constante com respeito à continuidade: “com algum pretexto me mandarão passear” (EC I, p. 1344). No entanto, a restauração material e institucional do Escorial, experimenta a oposição de um setor dos políticos (cf. EC II, pp. 257 y 415) e intrigas internas por ciúmes entre seus colaboradores. Claret confessa que “O Escorial é o potro para atormentar os que deverão cuidar dele” (EC II, p. 1290).
Na época de sadia laicização e da teologia das realidades terrenas, não fazemos Deus responsável dos males, mas continuamos acreditando que nada escapa ao seu projeto salvífico (=providência). E Claret continua nos ensinando como enfrentar as situações adversas.
Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf
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