Claret Contigo – 28 de janeiro

Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador

28 de janeiro de 2020

“Quando batizei a infanta Conceição me deviam presentear-me com alguma coisa, como é costume; pois eu lhe pedi e supliquei (à rainha) que não me desse coisa alguma, e, para não entristecer-me não me deu nada. E minha satisfação será, quando me retirar do Palácio, poder dizer que nada tenho da sua Majestade, nem um alfinete” (Aut 634)

O VALOR DA GRATUIDADE

Quando Jesus envia seus apóstolos a pregar o Evangelho, recorda-lhes que o receberam gratuitamente e que devem dá-lo gratuitamente (cf. Mt 10,8). Paulo manifestou em várias ocasiões que sua maior honra era anunciar gratuitamente o evangelho (cf. 1Co 9,18). Em um mundo em que tudo parece ser feito por interesse econômico, Claret age também de maneira desinteressada desde os primeiros dias da sua pregação missionária, procurando duas coisas ao mesmo tempo: não ser um peso para os demais e ser um sinal do amor gratuito com que Deus ama a todos.
Impressiona ver que ao longo da sua vida administrou enormes quantidades de dinheiro. Mas sempre em benefício dos demais, em projetos sociais, humanitários, evangelizadores, de formação; nunca em benefício próprio. Deste modo, os que o conheciam e tratavam alguma coisa com ele podiam entender que seu interesse não era pessoal ou egoísta, mas que estava totalmente a serviço do Reino de Deus.
Impressiona ver na Igreja a quantidade de pessoas que servem gratuitamente aos demais, atendendo enfermos ou necessitados, em projetos sociais ou de educação de base, de acolhida de imigrantes, ou em dedicação direta à evangelização, na catequese ou em outros serviços apostólicos. Outros criam organizações não governamentais de promoção humana e social.
Este é o sinal da nossa grande riqueza: a capacidade de doarmo-nos e de servirmos gratuitamente aos demais. E este é também um dos melhores testemunhos que podemos oferecer atualmente: mostrar com nosso agir que a felicidade e a vida plena se recebem gratuitamente quando somos capazes de doarmo-nos aos demais por pura graça. Oxalá toda a Igreja pudesse dar este testemunho, agindo com um estilo de vida e estruturas exemplarmente simples!

Até onde chega minha generosidade na hora de agir a favor dos demais? Qual é a recompensa que espero quando sirvo a meus irmãos?

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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