Claret Contigo – 27 de julho
- By: Paróquia Imaculado Coração de Maria
- Posted on: 27/07/2020
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Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador
27 de julho de 2020
“O Senhor nos livrou da morte. Nesta pracinha havia cinco barricadas, uma em cada desembocadura de rua (…) Ofereci minha vida ao Senhor e estive sempre muito tranquilo. E penso que teria sido para mim melhor morrer que ter que viver presenciando o que acontece e acontecerá: as cabeças e os corações estão corrompidos, os que não governam ameaçam os que governam; e os que não têm bens, estão por lançarem-se sobre os que têm” (Carta ao Pe. Xifré, 29.6.66, em EC II, p. 1016).
CORDEIROS NO MEIO DOS LOBOS
Jesus enviou os setenta e dois discípulos a anunciar o Evangelho dizendo-lhes que iriam como cordeiros em meio a lobos (Lc 10,3). Certamente a frase reflita experiências de hostilidade padecidas pelo mesmo Jesus. O importante, no entanto, é que Jesus nunca renunciou a sua mansidão: foi sempre cordeiro e nunca lobo.
Algo semelhante apreciamos nós na vida do Padre Claret. É a convicção, levada à prática de cada dia, de que o Evangelho não pode impor-se à força mas somente a partir do testemunho coerente de vida de quem o propõe. Claro que isto supõe um risco, porque sempre haverá um lobo que queira devorar a quem vive e age como cordeiro. E, se todos somos lobos, vamos para a destruição total. Ser testemunhas do Evangelho ao estilo de Jesus é estar convencidos de que a única força que temos é a da palavra, que, ao ser de Deus, contém em si mesma a fecundidade da semente que, ao morrer, faz brotar nova vida (cf. Mc 4,26-29).
Vivemos em um mundo fortemente competitivo, onde às vezes não há oportunidade para os mais frágeis. E por isso às vezes se torna também violento. Violento por ação (está cheio de lutar armadas) e por omissão (estamos deixando na fome ou no subdesenvolvimento milhões de pessoas). Se verdadeiramente queremos ser testemunhas do Evangelho, o único caminho que temos é mostrar com nossa vida que há outra forma possível de existir e de relacionarmo-nos com os demais.
Para Claret também aconteceu o que acontece conosco muitas vezes; que o cansaço ou o desânimo parece que nos vencem: “e me parece que teria sido melhor para mim morrer que ter que viver presenciando o que vejo e verei”. Nossa vida fraterna, a escuta atenta da Palavra, a união com Cristo, através de uma intensa vida de fé, devem ser o antídoto contra o desânimo ou o pessimismo.
Como me sinto diante do negativismo que existe no mundo? Continuo mantendo a esperança e procuro ser semeador de paz?
Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf
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