Claret Contigo – Meditação Diária
Todos os dias uma meditação sobre o nosso Padre Fundador
26 de dezembro de 2019
“Nossa Senhora teve para comigo uma especialíssima providência e me tratava como um filho muito mimado; não pelos meus méritos, mas por sua piedade e clemência” (Graças concedidas por Maria ao mais indigno de seus filhos; em AEC p. 540)
AMOR MATERNO
Chama a atenção o fato de que o missionário Claret, quando quis definir o que é um missionário, tenha escrito: “Um filho do Imaculado Coração de Maria é um homem que arde em caridade e abrasa por onde passa; que deseja eficazmente e procura por todos os meios inflamar o mundo inteiro com o fogo do divino amor…” (Aut 494).
Parece claro que quis dar uma definição da sua própria experiência e caberia acrescentar, da sua própria graça vocacional. Não é só uma opção pessoal. Isto tem sua explicação na forte devoção a Maria que Claret cultivou desde pequeno. Sempre a considerou como Mãe, aplicando-se a si mesmo as palavras de Jesus a Ela e ao discípulo ao pé da cruz (cf AEC p 516). Por outro lado, sabia que a missão de Jesus havia sido possível graças à aceitação da Virgem de Nazaré: uma aceitação que a constitui mãe e participante de toda a obra missionária de Jesus por todo o sempre.
Por isso, na espiritualidade de Claret são realidades inseparáveis o ser filho e o ser enviado ou missionário. Esta foi a experiência de Jesus. E quer dizer que, juntamente com o amor de Deus Pai, na história terrena e na obra de Jesus teve um papel decisivo o amor materno de Maria.
Muito disto está arraigado na piedade popular. Contamos com o amor de Maria nossa Mãe em todas as situações do nosso caminho espiritual, de toda nossa vida. São expressão disso os muitos títulos que usamos quando a ela nos referimos. E todos eles têm sua base no sermos filhos do coração materno de Maria, fonte do nosso amor aos irmãos e de nossa atitude de serviço à imitação da Virgem.
Pode ser-nos útil tomar consciência do vínculo que nos une a Maria nossa Mãe. Talvez tomemos para nosso proveito pessoal seus gestos maternos, mas longe de dispormo-nos como instrumentos de ternura que ela precisa para fazer chegar aos mais abandonados e distantes a vida nova de Jesus.
Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf
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