Claret Contigo – 25 de julho

Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador

25 de julho de 2020

“O ministério da palavra, que é, ao mesmo tempo, o mais augusto e o mais poderoso de todos, pois, como por ele foi conquistada a terra, também veio a converter-se, em todas as partes, de ministério de salvação, em ministério abominável de ruína. E assim como nada nem ninguém pode conter seus triunfos nos tempos apostólicos, nada nem ninguém poderá conter hoje seus estragos se não se procurar enfrentar por meio da pregação dos Sacerdotes e de grande abundância de livros bons e outros escritos santos e saudáveis” (Aut 452).

O PODER DA PALAVRA

Claret olhou sempre com santa inveja os tempos apostólicos: “Que direi de Tiago, de João e de todos os demais? Com que solicitude, com que zelo corriam de um lado a outro, com que zelo pregavam sem temores, nem respeito humano, achando que sempre se deve obedecer a Deus que aos homens! Se eram açoitados, nem por isso se amedrontavam e paravam de pregar; pelo contrário, se consideravam felizes ao verem que tinham podido padecer algo por Jesus Cristo” (Aut 223).

Realmente pouco sabemos da maior parte dos Apóstolos, para onde foram, o que fizeram, como morreram; para Claret basta a informação histórica sobre Pedro, Paulo e Tiago e, a partir daí, e da própria experiência, desenha o panorama completo da conquista do mundo para a causa de Jesus. Quando escreve estas linhas (1862), sua dedicação ao ministério já lhe tinha custado diversos atentados, um deles tinha deixado sequelas para o resto da vida. Mas ele as leva não como uma derrota, mas como um troféu. E sempre faz relação entre pregação e perseguição.

Até o fim dos seus dias, escrevendo a um amigo, dizia Claret: “Parece-me que já cumpri minha missão. Em Paris e Roma preguei a Lei de Deus; em Paris, como capital do mundo e em Roma, capital do catolicismo. Eu o fiz de palavra oral e por escrito” (EC, II, p. 1423).

Nossos tempos são mais difíceis que os de Claret. As informações e as publicações contra o cristianismo têm um imenso poder e certas universidades são fonte de pensamento oposto à causa de Deus. Diante disso, os crentes convencidos não podem ficar de braços cruzados. Faz falta entre nós de gente preparada em comunicação; mas, sobretudo, faz falta de gente entusiasmada pela causa de Jesus!

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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