Claret Contigo – 22 de fevereiro
Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador
22 de fevereiro de 2020
“Nunca ninguém me viu irado…, com a mesma afabilidade, amor e carinho falo aos pobres como aos ricos, aos pequenos como aos grandes, aos camponeses como aos sábios” (Autorretrato do Missionário Apostólico, em AEC pp.532-533).
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Para todos é importante avaliar periodicamente o próprio comportamento e atividades, levando-os para diante do espelho de outros olhos, que podem ser os de um superior, ou, os de um perito ou os de um amigo. O parágrafo citado pelo Padre Claret faz referência a um momento de autoavaliação em sua época de pregador da Boa Nova pelos povoados da Catalunha; faz parte de um texto que enviou a seu amigo e antigo companheiro de estudos, o filósofo Jaime Balmes, que queria conhecer sua experiência.
Concretamente, o ponto citado é o sétimo dos oito em que sintetizou sua resposta ao amigo, dizendo como entendia e tentava viver a própria vocação. Logo depois de descobrir seu compromisso com o Senhor que o havia escolhido e enviado, precisava propor em breves traços sobre como deveria comportar-se diante do próximo, do povo a quem se dirigia. Inspirava-se em Jesus, primeiro missionário, manso e humilde de coração (Mt 11,29).
Anos mais tarde, e desde sua experiência pessoal, o mesmo Claret escreveria que “com a humildade se agrada a Deus e se alcançam todos os bens e com a mansidão se agrada aos homens e lhes indica o bom caminho” (O Colegial Instruído). Daí o lugar que o anunciador do Evangelho deve dar a esta virtude da mansidão: ela modera a veemência que pode acompanhar certo zelo originado mais em temperamentos irascíveis que em genuína caridade cristã e apostólica.
Daí que o rosto da mansidão sejam a afabilidade, o amor, o carinho com que nos aproximamos de todos, ricos e pobres, pequenos e grandes, ignorantes ou sábios. São os mansos os que herdarão a terra, isto é, o coração dos homens (cf Mt 5,5).
Certamente você deve ter tido encontros com pessoas de boa vontade em seu serviço, mas nem sempre com o necessário controle dos próprios impulsos. Que lembrança e que fruto lhe ficou destes encontros? Foi ajudado pelo seu modo de relacionar-se com os demais?
Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf
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