Claret Contigo – 17 de fevereiro

Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador

17 de fevereiro de 2020

“Quando Jesus Cristo ensinou os discípulos a orarem disse que pedissem o pão corporal e espiritual de cada dia, juntamente os dois; assim entenderam e praticaram os primeiros cristãos, que cada dia davam ao corpo e à alma sua própria refeição, isto é, cada dia comungavam e comiam” (Carta ascética… ao presidente de um dos coros da Academia de São Miguel. Barcelona 1862, p. 28; editada em EC II, p. 594).

DAI-NOS SEMPRE DESTE PÃO

Pensemos um pouco sobre como rezamos cada dia a preciosa oração do Pai Nosso. Esta oração nasceu dos lábios de Jesus e seus discípulos a aprenderam de memória. Hoje continua e continuará ressoando ao longo da história em todos os povos e em todas as línguas. Nesta bela oração encontramos este pedido, que nos toca de perto: “Dai-nos hoje nosso pão de cada dia”.
Pedimos ao mesmo tempo o pão material e o pão espiritual: a comida que é fruto do trigo dos campos, que alimenta nosso corpo e o pão espiritual, o pão “dos Anjos”, que enriquece e fortalece nossa vida cristã. Este pão nós devemos comê-lo, se for possível, cada dia; somente assim poderemos enfrentar as exigências da vida cristã no ambiente de descrença que nos envolve e que exige uma peculiar fortaleza. Ser um crente por inteiro implica embeber-se de Eucaristia ao longo da vida daqui e de lá: hoje, amanhã, sempre, na eternidade bem-aventurada.
Em um momento de recolhimento saboreie as palavras do Pai Nosso, a oração de todos os filhos de Deus. Poderá servir para o seu coração esta constatação de Claret em seus anos de plenitude mística: “Em cada palavra do Pai Nosso, Ave Maria e Glória vejo um abismo de bondade e misericórdia. Deus Nosso Senhor me concede a graça de estar muito atento e fervoroso quando rezo estas orações” (Aut 766).

Reze pausadamente e não de forma rotineira estas orações aprendidas em sua infância e sentirá a força e ternura do Espírito, que se une à nossa oração e “intercede por nós com gemidos inefáveis” (Rm 8,26). Nisto está a nossa vida: a vida física e a vida espiritual.

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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