Claret Contigo – Meditação Diária
Todos os dias uma meditação sobre nosso Padre Fundador
“Bem-aventurado quem ama com fervor a Deus e procura que Deus seja cada vez mais conhecido, amado, servido, louvado e glorificado agora e sempre” (L’egoismo vinto. Roma 1869, p. 67. Texto em castelhano em EE p. 422).
QUE DEUS SEJA CONHECIDO E AMADO
Por que o homem deve amar, servir e louvar a Deus? Claret faz esta pergunta. Em primeiro lugar, não só porque é infinitamente bom e amável, mas também porque lhe tem concedido muitos benefícios. Por isso deve você dar graças a Deus. Os cristãos sabem que o amor de Deus é a suma bondade do Senhor para com suas criaturas terrenas. Basta ler 1Jo 4,16: “Deus é amor”. Mas esta afirmação desperta numerosas perguntas em Claret: Deus, tão grande, tão perfeito, pode rebaixar-se a amar um homem pequeno e pecador? E se Deus se digna amar o homem, com que amor deverá o homem responder a este amor? Que relação existe entre o amor de Deus e o dos homens?
A Bíblia, que tão bem conhecia Claret, responde com clareza: Deus tomou a iniciativa de um diálogo de amor com os homens: “ele nos amou por primeiro” (Jo 4, 19). Em nome deste amor, os compromete e lhes ensina a amarem-se uns aos outros. Abraão, Moisés, Oséias, Jeremias, Ezequiel experimentaram o amor de Deus de forma privilegiada e exemplar. Deus ama seu povo como um amigo, como um pai, como um esposo, com um amor apaixonado e zeloso, embora às vezes seja correspondido com infidelidade. Com a vinda de Jesus, Deus se dá a conhecer em seu Filho.
Em Jesus Cristo Claret encontra a grande prova do amor de Deus, onde não há outro remédio senão corresponder, dando a vida como Ele a deu. Mas sem esquecer que o amor é cumprir a vontade de Deus. “Obedecer amando e amar obedecendo”, como dizia Claret. Nossa liberdade consiste em aceitar com satisfação o programa que Ele nos fez. O modelo da nossa liberdade é a dependência que Jesus tinha de seu Pai. Porque Deus é, ao mesmo tempo, rocha e casa. Um lugar estupendo para viver em paz e para convidar a outros a viverem em paz.
Tradução: Padre Oswair Chiozini.
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