Claret Contigo – 15 de julho

Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador

15 de julho de 2020

“A alma que com a meditação não voa com as asas da fé até o Criador destas coisas, que é mais belo que todas elas, como se lê no sagrado livro da Sabedoria; a alma a quem a oração não lhe tem proporcionado nunca a alegria antecipada dos deleites infinitos do céu, está indefesa contra as atrações das belezas terrenas; passando de um ídolo a outro, acaba por adorar tudo, menos Deus” (Carta ascética… ao presidente de um dos coros da Academia de São Miguel. Barcelona, 1862, p. 25).

DELEITE NA ORAÇÃO

Quais são os ídolos de hoje? Podemos afirmar, com certeza, que são os de sempre, os de toda a história da humanidade: a soberba, o dinheiro, o prazer e a todo custo. Há muitas pessoas que pensam e dizem, fazendo demonstração de um ateísmo prático: “Nascemos para desfrutar este mundo o máximo possível, sem freios morais nem sociais. Somos livres e podemos fazer o que nos parece”. Por isso para eles o melhor é rodear-se de ídolos, sem pensar em Deus como única origem, força e meta das nossas aspirações.

Objetivo bem distante do porquê da nossa existência precária nesta vida. Ao criar-nos, Deus nos traçou um caminho, o caminho para sua mesma glória, embora às vezes seja preciso passar pelo calvário; e este caminho se deve percorrê-lo, de vez em quando ladeira a cima, mas cheios de fé, de confiança e de amor a quem nos tem criado, redimido e santificado.
Por isso é necessário entrar na órbita gloriosa de Deus Trindade com um coração puro e simples, sobretudo, com o desejo de ser louvor da sua glória, de ir avançando, pelo caminho reto, para a Vida com maiúscula, para a plena e prazerosa contemplação do Deus vivo e verdadeiro.

O cristão que está cheio de fé, embora tenha que enfrentar às vezes o caminho do calvário, sempre poderá contar com a experiência da feliz proximidade do seu Deus e Senhor, afastando os ídolos que não podem ajudá-lo. Quem vive da fé no ressuscitado gozará da serena tranquilidade, adorando ao Deus único e verdadeiro e desfrutando com seu amor e seu serviço, com todo seu ser.

Você é ainda um idólatra ou já se converteu definitivamente ao Deus da sua alegria?

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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