Claret Contigo – 13 de março
Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador
13 de março de 2020
“Havia dias que me encontrava muito fervoroso e desejoso de morrer por Jesus Cristo; não sabia falar de outra coisa senão sobre o amor divino com os de casa e com os de fora que vinham ver-me, tinha fome e sede de fazer trabalhos e de derramar o sangue por Jesus e Maria; mesmo no púlpito dizia que desejava selar com o sangue de minhas veias as verdades que pregava”. (Aut 573).
DAR A VIDA PELA CAUSA DE JESUS
“O coração tem razões que a razão não entende”, disse um grande pensador. Há assuntos que somente os entende o coração. Disto o sabem muito bem os enamorados. Então não importam sacrifícios, privações, trabalhos, mesmo se difíceis e duros. As “penas” do amor não são tais quando ao amor é verdadeiro.
As canções românticas repetem a mesma cantilena: “morrer de amor”… “minha vida é você”… O problema aparece quando passamos da letra das canções à realidade da vida. Na vida de família, pode alguém dizer sem mentira à esposa, ao esposo, aos filhos, aos pais… “minha vida é você”? E isto não por pouco tempo, mas para sempre, e em todo momento?
Claret ardia de caridade. O seu não era um amor romântico, nem platônico, mas muito realista. As pessoas que o conheciam ou que se aproximavam dele experimentavam este ardor que quase os inflamava por contágio. É que, como diz a Escritura, “da abundância do coração fala a boca” (Mt 12, 34). Claret expressava verbalmente e, sobretudo, o manifestava com suas obras e com toda sua vida, um amor que transbordava por todos os lados. Seus desejos de selar com seu sangue as verdades que pregava não eram outra coisa que a consequência de estar total e loucamente enamorado pela causa de Jesus Cristo.
Quando o amor se experimenta nos gestos cotidianos, nos detalhes atenciosos para com os que nos rodeiam, na vontade de servir aos irmãos, na atenção a quem chama à porta da nossa misericórdia, então podemos dizer que também nós estamos inflamados pelo amor de Deus.
Pelo contrário, se nos falta a delicadeza, o espírito de serviço, de entrega, de consideração, de amabilidade, de tolerância, é porque não arde em nosso coração o amor divino.
Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf
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