Claret Contigo – 12 de março
Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador
12 de março de 2020
“A pregação da divina Palavra (…) não deve ser descuidada nunca, sobretudo, nos dias festivos; especialmente no Advento e na Quaresma, a divina Palavra deve ser anunciada com maior força e energia” (L’egoismo vinto. Roma 1869, p. 77, reproduzido em castelhano em EE p. 429).
ANÚNCIO INCANSÁVEL DA PALAVRA
Claret comentava em sua autobiografia: “A palavra divina tirou do nada todas as coisas. A palavra divina de Jesus Cristo restaurou todas as coisas. Jesus Cristo disse aos Apóstolos: Euntes in mundum universum, praedicate evangelium omni creaturae. (ide pelo mundo afora e pregai o Evangelho a toda criatura). São Paulo disse a seu discípulo Timóteo: Praedica Verbum (prega a Palavra). A sociedade não perece por outra coisa senão porque retirou da igreja sua palavra, que é palavra de vida, palavra de Deus. A sociedade está desfalecida e faminta desde que não recebe o pão cotidiano da palavra de Deus. Todo propósito de salvação será estéril se não se restaurar em toda sua plenitude a grande palavra católica”. (Aut 450).
O Filho de Deus se fez homem não só para assumir um corpo, mas para assumir a palavra humana e poder comunicá-la aos ouvidos dos homens. Havia muitos ouvidos esperando, mas faltava a Palavra.
Hoje existe grande quantidade de palavras, mas pouca comunicação. Vagam pelo mundo milhões de “solos”. Claret se propôs: “que Deus fosse conhecido, amado e servido por todos” (Aut 202). Sem o conhecimento de Deus não há possibilidade de entrar em diálogo com Ele e muito menos de entregar-se a Ele como um filho ao pai. A palavra é o primeiro passo. Claret sabia que sua palavra não podia comparar-se com a Palavra do Senhor, que “falava com autoridade” (Mt 7, 28), por isso fazia de tudo para que o povo se aproximasse das palavras do Senhor, através da leitura e do conhecimento dos Evangelhos, especialmente do de Mateus. E não fazia distinção na hora de selecionar o auditório: “O Senhor me revelou que não só tinha que pregar aos pecadores, mas também o povo simples dos campos e aldeias eu devia catequizar, pregar, etc. etc.” (Aut 118).
Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf
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