Claret Contigo – 06 de fevereiro
Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador
06 de fevereiro de 2020
“Não é possível ser boa religiosa no convento quem em casa não foi boa filha”. (Religiosas em suas casas ou as filhas do Santíssimo e Imaculado Coração de Maria. Barcelona 1850, p. 97. Ed. crítica, em Madri 1990; p. 146).
SANTIDADE EM TODOS OS ESTADOS DE VIDA
Às vezes se fala de vocações de “especial consagração”, como se Deus as reservasse para homens e mulheres “especiais”: sacerdotes, religiosos ou religiosas, vida consagrada em geral… Desde o Vaticano II se procuram outras expressões, que eliminem qualquer conotação de superioridade destas vocações sobre a vocação laical, matrimonial, etc. embora não seja fácil encontrar uma terminologia adequada para expressar igualmente o comum e o diferente. Em todo caso, o pensamento de hoje nos dá uma boa pista para não confundir o discernimento.
Por um lado, nem as religiosas nem os sacerdotes são pessoas feitas “de outra matéria”. São do mesmo barro que o resto de seus irmãos crentes, com suas grandezas e suas misérias. Deus dá a graça para viver o que Ele mesmo pede, mas não modifica nossa natureza, nossos dons ou carências. Nem a profissão, nem a ordenação fazem alguém de uma raça superior, como nem mesmo o batismo nos diferencia eticamente dos demais seres humanos.
Mas continua sendo necessário que cada um de nós coloque a sua parte, ajudado pela graça. A bondade de uma vocação vem da fidelidade da pessoa à vontade de Deus e a acolhida da sua graça. Ninguém é bom automaticamente, por arte mágica, ou por vestir um hábito.
Mas, por outro lado, não é admissível o que se diz falsamente, de que os que não servem para outro tipo de vida serão bons sacerdotes ou religiosas. Poderíamos continuar a afirmação: se não tiver capacidade para ser boa esposa, boa mãe, bom pai, bom amigo… será impossível servir para a outra vocação a que é chamado.
E você, como vive a fidelidade à sua vocação? Tende a dar duro somente em situações extraordinárias? Como vive a vida ordinária de cada dia?
Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf
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