Claret Contigo – Meditação Diária
Todos os dias uma meditação sobre o nosso Padre Fundador
03 de novembro de 2019
Devemos amar a Nossa Senhora e ser seus devotos, porque a devoção a Maria é um meio poderosíssimo para alcançar a salvação.
Carta a um devoto do Coração de Maria, em EC II, p. 1504
AMOR A MARIA SALVADORA
Claret, desde criança, perdia o sono com o pensamento dos pecadores que corriam o risco de condenação. Este sentimento cresceu como uma torrente e foi o motor do seu ardor apostólico. Mas não caiu no desvio de apresentar Maria como um contrapeso à justiça de Deus. Esta é a síntese da doutrina equilibrada e que a intuição de Claret captou antes do Concílio Vaticano II.
A misericórdia preside a História da Salvação: “Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, Pai de misericórdia e Deus de toda Consolação” (2Cor 1,3). A misericórdia divina se faz visível na pessoa de Jesus. E quis fazê-la visível também na ternura materna da sua Mãe. E ninguém como Ele sabe que coração deu às suas criaturas; e por isso nos deu sua Mãe, para que fosse também nossa. Mas fique bem claro que a misericórdia que pedimos a Maria milhões de vezes (“volvei a nós vossos olhos misericordiosos”) não é outra coisa que o reflexo que brilha sobre o mar infinito da misericórdia da Trindade.
É Deus em seu amor quem criou esta criatura excepcional que é Maria, Virgem e Mãe. Maria se impregnou tanto da misericórdia divina que se ‘misericordializou’. Não é uma porta de escape diante da justiça divina, mas a misericórdia divina que se reflete no Coração de Maria e transborda, para regar e fecundar a aridez do coração humano.
Entre os missionários que participam do carisma claretiano, sempre empenhados em procurar os melhores meios de evangelização, tem atualidade permanente um texto que guiou a renovação pós-conciliar (documento sobre seu “Patrimônio Espiritual”, 1967), onde afirma: “Nosso Pai se valeu da devoção ao Coração de Maria como arma eficacíssima em seu apostolado multiforme”; e depois acrescenta: “o missionário claretiano contempla Nossa Senhora como modelo… submetido à sua ação maternal… Por este meio o apóstolo claretiano se reveste do afeto materno que o Concílio reconhece como necessário para participar da Missão da Igreja e cooperar com a salvação dos homens”.
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