Claret Contigo – 02 de janeiro
Todos os dias uma meditação sobre o nosso Padre Fundador
02 de janeiro de 2020
“O Coração de Maria é hoje em dia um Coração vivo, animado e elevado ao mais alto da Glória… é o trono desde onde se dispensam todas as graças e misericórdias” (Carta a um devoto do Coração de Maria, em EC II, p. 1500).
CORAÇÃO DE MARIA TRONO DE MISERICÓRDIA
No dia 1 de novembro de 1950, milhões de pessoas entusiasmadas estavam grudadas ao rádio, na Espanha não havia ainda TV, para escutar a voz estremecida de Pio XII: “com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma de revelação divina que a Imaculada Mãe de Deus, sempre Virgem Maria, completada a sua existência terrena, foi assunta em corpo e alma à glória celeste”.
Claret teria explodido de alegria diante desta declaração dogmática, como o fez quando da definição da Imaculada Conceição. O Povo de Deus já vivia desde séculos esta crença de que o Coração que nutria de sangue o Filho que levava em suas entranhas estava vivo e continuava batendo com amor por todos seus filhos. Belas palavras diz o Concílio: “Pois, elevada aos céus, não deixou esta missão salvadora, mas com sua intercessão continua obtendo-nos os dons da salvação eterna. Com seu amor materno cuida dos irmãos do seu Filho que ainda peregrinam e se acham em perigo e ansiedade até que sejam conduzidos à pátria bem-aventurada” (LG 62).
Claret, na breve frase que comentamos, toca dois temas essenciais da verdade cristã: a Assunção de Maria e sua função de Medianeira. Declarada a primeira como dogma, permanecia no “sentido da fé” do Povo de Deus a mediação universal, “trono desde onde se dispensam todas as graças”, diz Claret. Este foi o pedido de muitos bispos ao indicar assuntos que deveria tratar o Concílio. Mas se vivia um momento muito sensível quanto ao ecumenismo e abertura a outras confissões cristãs e por isso, se optou por um Concílio eminentemente pastoral, sem promulgação de novas declarações dogmáticas. Mas o tema é tão importante que votaremos a ele quando Claret nos estender uma mão.
Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf
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