Oração do dia 23/07

Evangelho do dia comentado

23 de julho de 2022

Ó Deus, sede generoso para com os vossos filhos e filhas e multiplicai em nós os dons da vossa graça, para que, repletos de fé, esperança e caridade, guardemos fielmente os vossos mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Mateus 13,24-30

Aleluia, aleluia, aleluia.

Acolhei docilmente a palavra semeada em vós, meus irmãos; ela pode salvar vossas vidas! (Tg 1,21)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

13 24 Jesus propôs outra parábola: “O Reino dos céus é semelhante a um homem que tinha semeado boa semente em seu campo.

25 Na hora, porém, em que os homens repousavam, veio o seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e partiu.

26 O trigo cresceu e deu fruto, mas apareceu também o joio.

27 Os servidores do pai de família vieram e disseram-lhe: “Senhor, não semeaste bom trigo em teu campo? Donde vem, pois, o joio?”

28 Disse-lhes ele: “Foi um inimigo que fez isto!” Replicaram-lhe: “Queres que vamos e o arranquemos?”

29 “Não”, disse ele; “arrancando o joio, arriscais a tirar também o trigo.

30 Deixai-os crescer juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifadores: arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar. Recolhei depois o trigo no meu celeiro”.

Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho:

SUPORTANDO A CONTRADIÇÃO

A parábola do joio e do trigo mostra como devemos, na vida, suportar a coexistência do bem e do mal. É impossível realizar uma clara separação entre eles. A ação concomitante do senhor do campo, semeando a boa semente, e a do seu inimigo, semeando a erva daninha, é inevitável. É preciso contar com esta eventualidade!

Os discípulos foram alertados quanto à tentação de querer arrancar a erva daninha, deixando crescer somente o trigo. Seria arriscado, pois juntamente com a erva má, arrancar-se-ia também a boa. O prejuízo desaconselha uma tal providência.

Diante desta situação, a atitude correta consiste em ter paciência, misericórdia e esperança. Paciência, porque, no final das contas, ficará patente a identidade do bem e do mal, embora, num determinado momento, parecessem semelhantes. Além disto, fica sempre aberta a possibilidade de conversão do pecado para a graça, pois a ação de Deus, no coração humano, supera o nosso entendimento. Misericórdia, porque o discípulo do Reino é chamado a acolher os pecadores, com a mesma benevolência do Pai, sem pretender excluí-los dos benefícios do Reino. Trata-se de uma luta constante para libertá-los da escravidão à qual foram reduzidos pelo pecado. Sem misericórdia, este processo de aproximação será inviável. Esperança, porque o mal está fadado a ser derrotado. Pela força de Deus, o bem terá a última palavra na história humana.

Fonte: Dom Total.

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