Claret Contigo – 28 de setembro

Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador

28 de setembro de 2020

“Naqueles tempos tão calamitosos, não só tinha que proceder com tanta cautela, mas ainda não podíamos dar o nome de missão às nossas funções, por isso dizíamos: Novena para as almas, da Virgem do Rosário, do Santíssimo Sacramento, de tal Santo, para não alarmar os constitucionalistas” (Aut 292).

PRUDENTES E SIMPLES

No Evangelho encontramos este parágrafo que é muito sugestivo: “Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas. Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos seus tribunais e açoitar-vos-ão com varas nas suas sinagogas. Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos. Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer: naquele momento ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer. Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós” (Mt 10,16-20).

Em muitas ocasiões nós nos encontramos diante de pessoas ou grupos que se mostram totalmente desinteressadas com o anúncio cristão, ou nem sequer respeitam o menor sinal religioso. Devemos aspirar em primeiro lugar à liberdade. Cremos na construção de uma sociedade em que se respeitem os direitos e um deles é o da liberdade a manifestar a própria crença. E o anúncio da fé cristã em nossas atitudes pessoais e em algumas atividades específicas não deve ser visto como ataque ao direito de outros a fazerem o mesmo com suas crenças.

Nossa vida de crente deve ser antes de tudo uma proposta, porque a fé não se demonstra, mas se mostra. Ao ser vista em atitudes, gestos e palavras, outros se perguntem: o que leva estas pessoas a viverem desta maneira? Portanto, a astúcia de que fala o Evangelho não é uma atitude de fingimento, mas de saber ser oportuno no modo de praticar a fé e anunciá-la. Não procuramos captar adeptos como fazem as seitas, mas, convencidos daquilo que nos plenifica, queremos viver de modo intenso que contagie a outros.

Qual é o grau de vitalidade de minha fé? Tenho experimentado em alguma ocasião que meu entusiasmo de crente tenha despertado questionamentos em quem se aproxima de mim?

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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