Claret Contigo – 12 de julho

Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador

12 de julho de 2020

“Quem tem zelo deseja e procura por todos os meios possíveis que Deus seja cada vez mais conhecido, amado e servido, nesta vida e na outra, já que este amor não tem nenhum limite. O mesmo faz com seu próximo, desejando e procurando que todos estejam contentes neste mundo e sejam felizes no outro; que todos se salvem, que ninguém se perca eternamente, que ninguém ofenda a Deus e, finalmente, que ninguém se encontre nem sequer por um momento em pecado” (L’egoismo vinto. Roma 1869, p. 61. Traduzido ao castelhano, ver em EE p. 417).

GLÓRIA DE DEUS E VIDA DO IRMÃO

A palavra mais apropriada para resumir o sonho de Claret é “zelo”, que significa estar “ardendo”, em ebulição. É esta brasa que se vê no rosto do homem que tem uma paixão amorosa por algo e que nos faz pensar no fogo. Ele está ferventemente ativo, disposto sempre a levar a termo um trabalho, um objetivo, algo que cativa. No caso de Claret está claro que se traduz por “glória de Deus e salvação das almas”. Zelo é o amor que Jesus tinha a seu Pai e com as coisas do Pai.
Impressiona ler na Autobiografia de Claret as frases em que se lamenta por causa do tratamento que alguns dão a Deus, seu Pai: “Se você visse seu pai levar pauladas e facadas, não correria a defendê-lo? E não seria um crime olhar com indiferença seu pai em tal situação? Não seria eu o maior criminoso do mundo se não procurasse impedir os ultrajes que fazem os homens a Deus, que é meu Pai? (Aut 204). E entre os propósitos de seus exercícios espirituais de 1849 (cf. AEC, p.658) escreve: “… neste mundo alguém ama a Deus se estiver contente com que Deus seja Deus e seja amado e servido por todo o mundo e se lamenta quando é ofendido e atacado…”
Sabemos como Paulo e os demais apóstolos estavam inflamados por este zelo. Sabemos, sobretudo, que uma vida que se alimenta deste zelo se faz necessariamente visível aos demais, se entrega aos objetivos que o Pai tem, isto é, se faz luz que atrai os outros e os aproxima do Senhor para que se salvem. Como Paulo, Claret se sente “embaixador de Cristo” (2Cor 5,20), e segue o conselho do apóstolo: “Não relaxeis o vosso zelo. Servi ao Senhor” (Rm 12, 11). O zelo da casa do seu Pai devorava a Jesus.

Experimentamos alguma vez este tipo de zelo?

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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