Oração do dia 13/11

Evangelho do dia comentado

13 de novembro de 2018

 

Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo obstáculo para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

Lucas 17,7-10

Aleluia, aleluia, aleluia.
Quem me ama, realmente, guardará minha palavra, e meu Pai o amará e a ele nós viremos (Jo 14,23).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, disse Jesus: 17 7 “Qual de vós, tendo um servo ocupado em lavrar ou em guardar o gado, quando voltar do campo lhe dirá: ‘Vem depressa sentar-te à mesa?’
8 E não lhe dirá ao contrário: ‘Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto como e bebo, e depois disto comerás e beberás tu?’
9 E se o servo tiver feito tudo o que lhe ordenara, porventura fica-lhe o senhor devendo alguma obrigação?
10 Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer’”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
SOMOS SERVOS INÚTEIS
O discípulo do Reino comporta-se, na comunidade, como um servidor. Tudo quanto faz prima pela gratuidade. Não se poupa, em se tratando de ser útil aos irmãos, pelo fato de servir por vocação. E faz tudo quanto está a seu alcance, sem optar pelo serviço que lhe é mais cômodo. Também se recusa a fazer exigências.
Rompe com o projeto do Reino, o discípulo que se deixa contaminar pelo espírito farisaico e serve aos outros com segundas intenções. Serve para ser visto e louvado, para poder exigir de Deus a salvação, para fazer penitência pelos próprios pecados, para pagar alguma promessa. Todas essas são motivações que desmerecem o serviço realizado.
A correta compreensão do serviço cristão decorre do tipo de relacionamento do discípulo com Jesus. O servidor cristão sabe que seu Senhor olha para além das aparências; que concede a salvação movido por misericórdia, e que é inútil pretender apresentar-se diante dele com o título de justo. O Mestre recusa-se a estabelecer relações comerciais com seus discípulos, na base do dar e receber. Não impõe a ninguém um serviço para castigá-lo ou levá-lo a penitenciar-se, e sim, como sinal de superação do próprio egoísmo e demonstração da capacidade de fazer-se solidário.
Quando o discípulo serve, movido por este espírito, tem consciência de estar fazendo o que lhe compete. E não passa de um servo inútil.

Fonte: Dom Total.

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