Formação

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    Dogma é um termo de origem grega que significa literalmente “o que se pensa é verdade”. Na antiguidade, o termo estava ligado ao que parecia ser uma crença ou convicção, um pensamento firme ou doutrina.

    Posteriormente passou a ter um fundamento religioso em que caracteriza cada um dos pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crença religiosa. Pontos inquestionáveis, uma verdade absoluta que deve ser ensinada.

    Os dogmas proclamados pela Igreja Católica devem ser aceitos como verdades reveladas por Deus através da Bíblia. São irrevogáveis e nenhum membro da Igreja, nem mesmo o Papa, tem autoridade para os alterar. São exemplos de dogmas a Existência de Deus e da Santíssima Trindade, Jesus Cristo é Filho Natural de Deus, a Virgindade e Assunção de Maria, entre outros.

    Um dogma pode ser proposto pela Igreja numa proclamação solene (por exemplo, o dogma da Imaculada Conceição) ou através do magistério ordinário (por exemplo, a verdade de que a vida do ser humano inocente é inviolável).

    “Os dogmas são luzes no caminho da nossa fé, que o iluminam e o tornam seguro.”

    Há algumas verdades doutrinárias na Igreja Católica que são estabelecidas como “dogmas da fé”, ou seja, nenhum católico que queira continuar católico pode negar ou mudar aquilo.

    Isso é muito bom, por dois motivos: dão uma segurança incrível à nossa fé e impede que a Igreja Católica fique esfacelada como muitas outras religiões em que a interpretação das escrituras é plenamente livre e arbitrária.

    Creia no que a Igreja ensina e tente saber a opinião correta que ela dá sobre este ou aquele assunto.

    A Igreja Católica proclama a existência de muitos dogmas, sendo 43 o número dos principais. Eles estão subdivididos em 8 categorias diferentes:

    1. Dogmas sobre Deus
    2. Dogmas sobre Jesus Cristo
    3. Dogmas sobre a criação do mundo
    4. Dogmas sobre o ser humano
    5. Dogmas marianos
    6. Dogmas sobre o Papa e a Igreja
    7. Dogmas sobre os sacramentos
    8. Dogmas sobre as últimas coisas

    Papa Pio IX, na Bula ”Ineffabilis Deus”, de 8 de Dezembro de l854 definiu solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria:

    “Declaramos, pronunciamos e definimos que a doutrina que sustenta que a Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus onipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original, foi revelada por Deus, portanto, deve ser firme e constantemente acreditada por todos os fiéis” (Dz. 1641).

    a. Maria desde o primeiro instante que é constituída como pessoa no seio de sua mãe, o é sem mancha alguma de pecado (=pecado original).

    b. Como foi concebida sem pecado:

    • Ausência de toda mancha de pecado.
    • Lema da graça Santificante.
    • Ausência da inclinação o mal.

    c. Este privilégio e dom gratuito foi concedido apenas à Virgem e a ninguém mais, em atenção àquela que havia sido predestinada para ser a Mãe de Deus.

    d. Em previsão dos méritos de Cristo porque a Maria a Redenção foi aplicada antes da morte do Senhor.

    Provas das Escrituras:

    • ”Estabeleço hostilidade…” (Gn 3,15).
    • ”Deus te salve, cheia de graça.” (Lc 1,28).
    • ”Bendita tu entre as mulheres…” (Lc 1,42).

    A Imaculada Conceição de Maria.

    “A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus omnipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original.”

    A Perpétua Virgindade de Maria

    “A Santíssima Virgem Maria é virgem antes, durante e depois do parto de seu Divino Filho, sendo mantida assim por Deus até a sua gloriosa Assunção.”

    Maria, Mãe de Deus

    “Maria, como uma virgem perpétua, gerara a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido não é uma pessoa humana pois é a pessoa eterna do Verbo que recebeu de Maria a natureza humana. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus. Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem.”

    A Assunção de Maria

    “A Virgem Maria foi assumpta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida terrena; seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela decomposição.”

    Fontes:
    http://www.significados.com.br/dogma/
    http://www.catequisar.com.br/texto/materia/dout/lv03/10.htm
    http://www.santuariodeaparecidarp.com.br/dogmas-catolicos
    http://www.paideamor.com.br/diversos/dogmas/dogma6.htm

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    Muitos católicos não entendem de onde surgiu a oração da Ave Maria e acabam por questioná-la.

    Pois bem, a oração da Ave Maria é Bíblica? Sim!

    A oração da Ave Maria está baseada na Palavra de Deus. Vejamos:

    AVE MARIA, CHEIA DE GRAÇA, O SENHOR É CONVOSCO

    A oração da Ave Maria começa com as palavras do Anjo Gabriel, quando ele apareceu para Maria e foi anunciar a concepção virginal, como consta do Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículo 28:

    Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.

    Aqui a Igreja acrescentou o nome de Maria, após o Ave, uma vez que o anjo Gabriel se reportava a Maria.

    BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES E BENDITO É O FRUTO DO SEU VENTRE, JESUS!

    A primeira parte da oração da Ave Maria termina com a saudação de Santa Isabel, cheia do Espírito Santo, a sua prima Maria, quando esta foi visitá-la, após saber, através do anjo Gabriel, que a prima idosa estava grávida, o que pode ser constatado no Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículo 42, tendo a Igreja Católica acrescentado, apenas, o nome de Jesus, após a palavra ventre, já que Ele é que estava sendo tecido no ventre de Maria, primeiro tabernáculo Dele, veja:

    Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.

    E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre

    SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

    Ora, se acreditamos que Jesus é Deus; DEUS FILHO e a Bíblia nos relata que Maria é a Mãe de Jesus Cristo, assim, Maria é a Mãe de Deus (Filho).

    ROGAI POR NÓS PECADORES, AGORA E NA HORA DE NOSSA MORTE. AMÉM

    Como cremos que Maria está no Céu, ao lado do seu Filho, cremos que ela pode interceder por nós, da mesma forma que interceu pelos noivos nas Bodas de Caná e, também, com base na Tradição da Igreja Católica, vinda desde o tempo dos Apóstolos e na Bíblia.

    O Catecismo nos ensina:

    956. A intercessão dos santos. «Os bem-aventurados, estando mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a Igreja na santidade […]. Eles não cessam de interceder a nosso favor, diante do Pai, apresentando os méritos que na terra alcançaram, graças ao Mediador único entre Deus e os homens, Jesus Cristo […]. A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude fraterna»:

    «Não choreis, que eu vos serei mais útil depois da morte e vos ajudarei mais eficazmente que durante a vida» (São Domingos).

    «Quero passar o meu céu a fazer o bem sobre a terra» (Sta. Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face)

    958. A comunhão com os defuntos. «Reconhecendo claramente esta comunicação de todo o Corpo místico de Cristo, a Igreja dos que ainda peregrinam venerou, com muita piedade, desde os primeiros tempos do cristianismo, a memória dos defuntos; e, “porque é um pensamento santo e salutar rezar pelos mortos, para que sejam livres de seus pecados” (2 Mac 12, 46), por eles ofereceu também sufrágios». A nossa oração por eles pode não só ajudá-los, mas também tornar mais eficaz a sua intercessão em nosso favor.

    E sobre a Virgem Maria o Catecismo nos ensina:

    970. «Mas a função maternal de Maria para com os homens, de modo algum ofusca ou diminui a mediação única de Cristo, mas antes manifesta a sua eficácia. Com efeito, todo o influxo salutar da Virgem santíssima […] deriva da abundância dos méritos de Cristo, funda-se na sua mediação e dela depende inteiramente, haurindo aí toda a sua eficácia». «Efectivamente, nenhuma criatura pode ser equiparada ao Verbo Encarnado e Redentor; mas, assim como o sacerdócio de Cristo é participado de diversos modos pelos ministros e pelo povo fiel, e assim como a bondade de Deus, sendo uma só, se difunde variamente pelos seres criados, assim também a mediação única do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas, uma cooperação variada, que participa dessa fonte única».

    971. «Todas as gerações me hão-de proclamar ditosa» (Lc 1, 48): «a piedade da Igreja para com a santíssima Virgem pertence à própria natureza do culto cristão». A santíssima Virgem «é com razão venerada pela Igreja com um culto especial. E, na verdade, a santíssima Virgem é, desde os tempos mais antigos, honrada com o título de “Mãe de Deus”, e sob a sua protecção se acolhem os fiéis implorando-a em todos os perigos e necessidades […]. Este culto […], embora inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adoração que se presta por igual ao Verbo Encarnado, ao Pai e ao Espírito Santo, e favorece-o poderosamente». Encontra a sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus (541) e na oração mariana, como o santo rosário, «resumo de todo o Evangelho».

    Santa Mãe de Deus, rogai por nós,
    Que recorremos a vós!

    Fonte: http://comosercristacatolica.blogspot.com.br/2011/05/de-onde-surgiu-oracao-da-ave-maria.html